Finanças Pessoais - Capítulo Final

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Boa tarde amigos e amigas,
pra finalizar a série FINANÇAS PESSOAIS quero compartilhar com vocês uma parte do site do Governo que fala exatamente sobre o que foi tratado aqui no blog no último mês.

O mais interessante é o fato de que o Governo parece estar preocupado com a forma como os brasileiros conduzem suas finanças. Porém, acho que a educação financeira deveria começar no ensino fundamental e terminar na faculdade. Somos um povo que não sabemos lidar com nosso dinheiro.

Abaixo, o link do Portal Brasil com muitas dicas legais pra fechar nossa série com chave de ouro:
http://www.brasil.gov.br/para/trabalhador/economia/como-poupar

Obrigada a todos que acompanharam a série,
espero realmente que, assim como eu, vocês apliquem os princípios aprendidos aqui e tenham muito sucesso nessa empreitada!

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Finanças Pessoais - Capítulo 7

Como ter as contas sob controle


Se você é o tipo de pessoa que não tem o menor controle sobre seus gastos, adote um procedimento radical para iniciar seu planejamento financeiro: anote diariamente quais são os seus gastos. Isso mesmo: todos os dias, tome nota dos bens e serviços que comprou e quanto pagou por eles.
Ao final de um mês, você poderá analisar cada um desses gastos de maneira racional e se preparar para não cometer os mesmos excessos no mês seguinte.
No entanto, se você não chega a ser um consumidor compulsivo, pode fazer uma revisão semanal ou mesmo mensal de seus gastos. No entanto, é importante observar que todos os seus gastos devem ser monitorados, só assim você conseguirá enxergar os exageros que, na maior parte das vezes, estão nas pequenas coisas.


O que quero
Tudo o que você quer pode ser cuidadosamente planejado e é deste grupo que virão os recursos para os seus maiores sonhos. Toda vez que você estiver prestes a comprar algo que quer pense calmamente sobre o custo de oportunidade.Ter calma e ser racional fará toda a diferença nessa hora.
Como regra, evite qualquer despesa que exija uma decisão rápida. Se você não puder refletir sobre esse consumo, abra mão dele.


Você quer:
• Uma televisão nova para ver o campeonato de futebol;
• Trocar de carro;
• Viajar com a famíia;
• Trocar os móveis.

O que preciso
Ao contrário do que você quer, o que você precisa não pode ser cortado simplesmente do orçamento. São consumos que têm de constar rigorosamente em seu orçamento.
Neste caso, você não estará planejando a melhor hora de fazê-lo, mas sim terá de adequar esses gastos de forma que a sua renda seja suficiente para cobrir essas despesas.


Você precisa:
• Morar;
• Comer;
• Transporte para o trabalho;
• Pagar impostos como IPVA, IPTU.

Reduza as despesas
Para a maioria dos brasileiros, esse é o momento mais difícil: organizar as finanças.
Você só vai poder investir, e consequentemente, realizar seus objetivos, se conseguir uma receita maior que suas despesas.
Neste momento é importante avaliar o que realmente é primordial para você, e, portanto, o que pode ser cortado.
Há dois caminhos para você aumentar seu fluxo de caixa e fazer sobrar algum dinheiro para investir. O primeiro é aumentar sua renda. E o segundo que, pode ser mais simples e depende basicamente de disciplina, é reduzir suas despesas.


Se sua renda é maior que sua despesa você terá recursos para investir e realizar seus planos no futuro. Não faz mal se a quantia for pequena, o importante é a disciplina.


Artigos retirados do site: www.comoinvestir.com.br


Link para planilha de controle de orçamento:
http://www.comoinvestir.com.br/financas-pessoais/calculadoras/Paginas/controle-de-gastos.aspx

Finanças Pessoais - capítulo 6

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Salário
Quanto sobra?


Fazer o salário sobrar no fim do mês é uma arte. Mas não é preciso ser um mago das finanças para ter sucesso nessa empreitada. O segredo é planejamento.
Uma forma de fazer com que toda a família contribua é estabelecer metas, não de economia, mas de realização de sonhos. Os seus sonhos e de sua família são os objetivos de investimento e eles é que devem guiar seus passos de investimento.
Esses objetivos só serão atingidos se houver sobras no fim do mês. Portanto, mãos à obra. Pedir que sua família economize é uma tarefa bastante árdua, mas pedir que eles o ajudem a comprar a viagem, o carro novo e a casa de praia, por exemplo, pode ser muito divertido e todos, de alguma forma, estarão contribuindo para aumentar o patrimônio da família.
Observe que não é necessário guardar dinheiro demais, apenas o suficiente para que você conquiste seus objetivos no prazo que achar razoável.

O Salário Acabou!
Relaxe! Você não está sozinho. Dados do IBGE dão conta de que 85% das famílias brasileiras têm algum tipo de dificuldade para chegar ao fim do mês com a renda que recebem.
Observe que, segundo os dados do IBGE, quanto maior a renda menor a dificuldade, um resultado, a princípio, óbvio. Mas, quando analisado no detalhe, ainda assim é muito preocupante. Isso porque, mesmo famílias que estão na faixa de renda mais alta do estudo (acima de R$ 6 mil) têm pouca habilidade para manejar o orçamento.
Veja os números: 53,45% das famílias que ganham mais de R$ 6 mil tem problemas para chegar ao fim do mês. Desse grupo, 6,66% tem muita dificuldade, 11,95% tem dificuldade e 36,74% tem alguma dificuldade. Pode-se dizer, sem medo de errar, que uma renda de R$ 6 mil não faz uma família rica, nem tampouco pobre.
Assim, o grande problema dessas famílias não é falta de dinheiro, mas principalmente de planejamento financeiro.
O planejamento financeiro é a melhor resposta para que esse enorme grupo de famílias que não consegue chegar ao fim do mês com o salário consiga colocar sua vida financeira em ordem, sem sofrimento, pois, o planejamento financeiro vai equilibrar suas receitas e despesas.

Por que isso ocorre?
No corre-corre diário, com horas de trabalho, filhos para educar, cursos para concluir e tantas metas para atingir, ter disciplina financeira é quase uma fantasia. Isso em qualquer lugar do mundo. No entanto, os brasileiros conviveram com taxas de inflação estratosféricas nos anos 80 e início dos anos 90. Com os preços dos bens e serviços mudando diariamente era praticamente impossível para o brasileiro manter um orçamento adequado. A taxa de inflação no País chegou a registrar alta nos preços de até 80% num único mês. Assim, a falta de organização financeira acentuou-se nas famílias brasileiras.

A estabilidade nos preços foi alcançada com o plano Real, que teve início em junho de 1994. Hoje não só é possível como desejável ter um planejamento financeiro adequado às suas ambições e receitas. Note que, com a inflação sob controle, as taxas de juro reais (acima da inflação) estão altíssimas no Brasil e proporcionaram ganhos generosos para aqueles que mantiveram disciplina orçamentária.

Preciso de um aumento?
Imaginar que seu problema é falta de dinheiro é um erro que poderá perpetuar suas aflições financeiras. Estudos realizados na área da economia comportamental mostram que as pessoas se adaptam muito rapidamente as mudanças de renda.
Ou seja, um aumento de salário pode resolver seu problema este mês, mas dificilmente resolverá nos meses subsequentes. Isso porque você e sua família, com uma velocidade impressionante, aumentarão seus gastos na mesma proporção ou até maior do que o seu novo salário.

Se está faltando dinheiro no fim do mês, considere:

• No primeiro mês que receber um aumento aja como se ele não existisse e guarde toda a diferença entre o salário antigo e o novo. Deixe para viver com o novo salário no mês seguinte.
• Pague sempre a fatura integral do seu cartão de crédito. Por mais que este procedimento deixe seu mês mais apertado, ele vai salvá-lo de cair nas rédeas dos juros altos.
• Troque o cheque pelo cartão de débito. Você evitará cair na tentação do cheque pré-datado, este sim é um perigo para sua saúde financeira.
• Lembre-se de que cada R$ 5 economizados diariamente tornam-se R$ 1.825,00 a mais em sua carteira em um ano, sem contar os juros que aumentariam ainda mais este valor.
• Confira sempre seu orçamento antes de sair às compras e estabeleça um limite de gastos.
• Preste muita atenção nos entretenimentos culturais, como museus, concertos e cinema. Eles são muito baratos e vão ajudá-los no trabalho, pois agregam conhecimento.

Preciso de um empréstimo?
Definitivamente tudo o que você não precisa neste momento são novas dívidas. Veja se seu salário não está cobrindo o seu orçamento, pois não será arrumando novas despesas que você conseguirá se livrar das dificuldades. Esta pode até ser uma solução momentânea, mas que poderá contribuir muito para criar problemas sérios no futuro.
Muitas pessoas costumam financiar o déficit no orçamento com o cheque especial. Essa é uma modalidade de financiamento muito cara, criada para socorrer emergências e para ser liquidada o mais rápido possível. Desta forma, se você precisa de recursos em um determinado mês, considere as demais possibilidades de empréstimo pessoal na avaliação da melhor opção de financiamento.
Boa parte das devoluções de cheques ocorre por conta de cheques pré-datados, emitidos para fazer pagamentos de consumos que não cabem no orçamento e que são postergados na esperança de uma entrada extra de recursos. Quando a receita esperada não se realiza, você perde o controle do orçamento.

Estique o salário
Há duas formas de esticar o salário: aumentando sua renda ou cortando despesas. Os analistas asseguram que a segunda opção é a mais inteligente porque vai ajudá-lo a construir um patrimônio.
Já utilizar o cheque especial para financiar o déficit do seu orçamento é um erro muito perigoso para sua saúde financeira. Isso porque no mês seguinte a taxa de juro cobrada pela utilização do limite do cheque especial vai comer uma parcela do seu salário.
Ou seja, seu salário que já era insuficiente para cobrir as despesas ficará ainda menor. Se mantida essa rotina nos meses seguintes ele ficará cada vez menor até o dia em que você estará tecnicamente quebrado.
Isso ocorre porque o salário é uma receita recorrente, ou seja, ela cai na sua conta todo mês. Já com o cheque especial, o mecanismo é bastante diferente, embora na prática ele crie a ilusão de que você esticou o salário.
Todo mês a linha do cheque especial e os juros cobrados sobre ela tem que ser pagos.
Trata-se de uma linha com vencimento em 30 dias. Assim, a cada mês seu salário vai ficando menor e, se em algum momento o banco reduz ou mesmo cancela essa linha, você poderá ficar sem salário naquele mês.

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Finanças pessoais - capítulo 5

segunda-feira, 2 de maio de 2011

                             R$ Patrimônio 



Todo e qualquer ativo tem um preço que pode aumentar ou cair ao longo do tempo. Você precisa estar sempre atento a essas oscilações, mesmo dos ativos de menor liquidez como os imobiliários.
Por isso, para saber se você está de fato construindo um patrimônio é fundamental fazer periodicamente um levantamento do valor de todos os seus investimentos, mesmo os imóveis. Compare então o valor atual com o valor de quando eles foram comprados. Se forem maiores, você está construindo um patrimônio; se forem menores, você está amargando prejuízo e terá que rever suas aplicações.
Faça um levantamento dos ativos e passivos que você tem. Conhecer o seu patrimônio ajudará a estabelecer seus objetivos ao investir.


Ativo - É o conjunto de bens, valores e créditos que formam o patrimônio de uma empresa ou de uma pessoa. É tudo que você possui e que pode ser convertido em dinheiro.

Passivo - É o total das dívidas e obrigações de uma empresa ou de uma pessoa.


Quando analisamos nosso patrimônio, algumas dúvidas acabam surgindo. Veja a seguir alguns exemplos:



                   Você considera seu apartamento um ativo?
Sim, um apartamento é um ativo. Ele representa um investimento de seu proprietário. Entretanto, um imóvel é um ativo de baixa liquidez. Isso significa que para converter seu valor novamente em dinheiro é necessário um prazo maior de tempo. Se você decide vender seu apartamento, deve contar com algum tempo para conseguir um comprador disposto a pagar o valor que deseja.


O que confunde as pessoas é o fato de que a manutenção de um imóvel sempre traz despesas como condomínio, impostos (IPTU), limpeza etc. Esses gastos são perfeitamente normais para manter o valor de seu investimento.

                    E seu carro, você o considera uma reserva financeira?

Sim. Entretanto, um carro é um ativo de média liquidez. Afinal, comparado com a venda de um imóvel, você deverá levar menos tempo para conseguir um comprador que aceite o valor que deseja receber, mas mesmo assim poderá levar alguns dias ou semanas.


Assim como um apartamento, ter um carro significa arcar com algumas despesas na forma de impostos (IPVA), manutenção, limpeza etc. Além de gerar despesas, o carro é um bem durável, cujo valor sofre redução gradual ao longo do tempo, ou seja, a taxa de depreciação é elevada.
É importante observar principalmente se a valorização de todos os seus ativos está acima das taxas de inflação, um dos principais agentes de corrosão de seu patrimônio.


Economizar X Investir

Para construir um patrimônio você precisará economizar parte de sua renda. Mas não só isso. Tão importante quanto economizar é investir seu dinheiro. Caso contrário, seu esforço de economia não ajudará em muito.

A primeira razão é o poder devastador da inflação no longo prazo. Suas economias precisam então estar investidas para, pelo menos, manter seu poder de compra ao longo dos anos.

A segunda razão é que investimentos bem-sucedidos acrescentam mais dinheiro as suas economias. Assim, seu esforço em economizar poderá ser menor, pois as taxas de juro e ganho de capital ao longo do tempo fazem o restante do trabalho.

Riscos que podem destruir seu patrimônio:

 
• Aplicações financeiras erradas

Trocar de aplicações apenas com base em dicas e sem planejamento é um risco. Estudos acadêmicos sugerem que mais de 90% da rentabilidade de uma carteira é estabelecida pela forma como o dinheiro está alocado nos diversos mercados.

• Negócios mal sucedidos
Investimentos num novo negócio nem sempre são pertinentes. Você precisa saber quanto do seu patrimônio poderá ser direcionado para este novo empreendimento e qual a taxa de retorno esperada. O ideal é ter especialistas capazes de avaliar a viabilidade deste novo negócio


• Crises financeiras

A história está cheia de exemplos de fortunas que foram destruídas por crises financeiras. Movimentos especulativos fortes dominam a inteligência e o autocontrole dos indivíduos e, em geral, acabam em desastres financeiros. Governantes que gastam mais do que arrecadam também costumam empurrar seus países para crises de grande magnitude.

• Inflação

Não despreze o efeito da inflação no longo prazo. Mesmo em economias com estabilidade monetária, ou seja, taxas de inflação muito baixas, o efeito é devastador no longo prazo, se você não tiver a proteção adequada.



• Herança

Ainda há muitos casos de milionários brasileiros que morrem sem deixar qualquer orientação sobre a partilha de seus bens. Em geral esse é um estopim para a decadência do patrimônio familiar, seja por brigas entre parentes ou por erros administrativos.

• Problemas societários

Podem ter diversos catalisadores, mas em geral ocorrem quando o controlador ou um dos seus sócios morrem.

• Divórcio

O impacto financeiro do divórcio é sempre relevante. O ganho de escala que você consegue com o casamento, duas rendas para financiar a despesa de uma só casa, por exemplo, acaba com o divórcio.

Evolução do patrimônio           

Acompanhar a evolução de seu patrimônio não é só contabilizar os ganhos que você vem acumulando ao longo dos anos. É necessário também que você esteja atento a possíveis riscos e necessidades que enfrentará no futuro.

O planejamento patrimonial é uma resposta para lidar com suas preocupações em relação à evolução do seu patrimônio e sua correta defesa. Engloba não apenas aplicações financeiras, mas também investimentos imobiliários e outros tipos de investimentos, como participação numa sociedade. Todos esses aspectos devem ser avaliados periodicamente para que você esteja confortável para enfrentar todos os possíveis riscos para o seu patrimônio.

Ciclo de Vida         

Um patrimônio é tão difícil de preservar quanto de criá-lo. Para construir um patrimônio são necessários anos de trabalho, investimentos bem-sucedidos, e a administração correta de uma carreira, de uma empresa ou ambos.

No entanto, problemas societários, familiares, de sucessão, impostos, investimentos mal sucedidos, são exemplos de agentes de destruição de qualquer patrimônio que podem levar alguns anos ou apenas meses, dada a natureza do evento.

Além disso, em cada fase de sua vida, há riscos e demandas que devem ser muito bem avaliados para não comprometer a solidez de seu patrimônio. Só com planejamento financeiro você conseguirá se preparar e se proteger para enfrentar as diferentes situações ao longo de sua vida.

Os investimentos que você possui em empresas e os que pretende fazer devem ser devidamente analisados para que você saiba se agregam valor ou se estão corroendo seu patrimônio.
Com um planejamento financeiro e patrimonial você saberá a hora de vender sua empresa ou de comprar novas empresas.


Deixar um belo patrimônio de herança pode não ser
o caminho mais seguro para garantir o futuro de sua família;
se os herdeiros não tiverem responsabilidade
no manuseio do patrimônio poderão gastar todos os recursos em tempo recorde.
Em geral, os principais problemas que aparecem
na hora em que uma família precisa administrar
sua herança estão relacionados à ausência de planejamento
que garante que a distribuição do patrimônio aos beneficiários
seja efetuada de forma rápida e objetiva.
Do contrário, indefinições no controle ou na gestão
de bens acarretam riscos à sua integridade.
O impacto financeiro do divórcio poderá assumir
proporções que você sequer imagina,
se não contar com estruturas específicas
para proteger seu patrimônio.


Finanças Pessoais - Capítulo 4

terça-feira, 26 de abril de 2011

                             -$   Dívidas

Se você parou nesta área é porque deve estar com algum problema financeiro. Algo assim como uma fatura impagável no cartão de crédito, um limite estourado no cheque especial e o medo de encontrar na rua o gerente do banco. Ou seja, você se endividou um tanto além da conta. Mas o pior é que, desesperado, pode estar prestes a contrair novas dívidas para pagar as já vencidas.


Pare já!
Dívidas impossíveis de pagar não se resolvem com novas. Só se pode sair delas com uma cuidadosa estratégia para pagar cada uma delas.

Aperte o orçamento, sente-se com seus credores e comece a elaborar uma estratégia para finalizar uma a uma.



Por que as pessoas têm problemas com dívidas?
• Porque enfrentam problemas inesperados causados por doença, divócio ou desemprego;
• Porque não têm controle de seus orçamentos e não se planejam para o futuro;
• Porque não têm noções de planejamento financeiro e acabam fazendo operações de crédito que comprometem mais de 30% do orçamento.

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Curiosidade

Você sabia que nos EUA, mais de 1,4 milhão de indivíduos
pediram falência em 2001, um aumento significativo se comparado
ao número de falências pessoais 20 anos antes, que era de 316 mil?

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 Quanto devo?
Para começar, faça uma lista de todas as suas dívidas. Ao terminar, é possível que o coração palpite e a mão trema. Mas pode apostar você deu o primeiro passo para resolver seus problemas.
O pior para quem está endividado é não conhecer a dimensão real do problema. Você sabe que ele existe porque os credores estão pressionando, mas às vezes sua angústia é exagerada. É por isso que vale a pena fazer uma relação de todos esses números.
Dívidas que ficam apenas nos nossos pensamentos nos deixam deprimidos, atrapalham a concentração no trabalho e trazem conflitos à vida em família. No entanto, quando se começa a lidar com o problema de frente, de uma forma realista, esteja certo de que se sentirá mais animado, porque, seja qual for a sua situação, você começou a trilhar o caminho para resolvê-la.

Como se livrar das dívidas?
Depois de listar todas as dívidas, coloque-as em ordem decrescente, da mais cara para a mais barata. As mais caras são as que você deve atacar primeiro, e não o contrário.
Outra providência importante é fazer um orçamento. De novo, faça uma lista. Coloque seu salário e outras fontes de renda que tiver, no lado esquerdo, e todas as suas despesas mensais no lado direito. Esqueça suas dívidas nesse momento. Deixe de fora até as prestações que você assumiu. Agora, subtraindo o total das despesas do total das receitas, veja quanto sobrou. Esse é o dinheiro que você tem para pagar todo mês suas dívidas.

O ideal é que você reserve de 20% a, no máximo, 30% de sua renda mensal para o pagamento de dívidas. Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro, porque você não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos mensais.
Não se preocupe com o tempo que vai levar para quitar suas dívidas. O fundamental é interromper o processo de endividamento e começar a liquida-las, para viver melhor.
Se você tem um bem, poderá vender. Um carro, por exemplo. Além da economia com seguro e taxas como IPVA, você pode abater uma parte de sua dívida.

Quanto custa cada dívida?
O custo de uma dívida é a taxa de juro que você paga. Mas, se você já está inadimplente, acrescente nesse custo as multas pelo atraso. Quanto antes você conversar com seu credor, melhor. Ao negociar uma forma de pagamento você interrompe o acúmulo de juros e multas que acabam virando uma bola de neve.
O cheque especial costuma ser a dívida mais cara. Um jeito fácil de liquidar esse problema é fazer uma troca. Peça para cancelar o seu cheque especial e transforme a dívida num empréstimo pessoal com parcelas mensais fixas. Você vai ver que sai bem mais em conta. Mas não deixe de cancelar o cheque especial, porque, do contrário, estará apenas contraindo mais uma dívida.

A quem recorrer?
Converse com o gerente de seu banco. Ele poderá ajudá-lo nesse processo. Poderá, por exemplo, encontrar alternativas de crédito mais barato para que você troque as dívidas caras por dívidas mais baratas.
É importante ter uma planilha organizada, com todos os custos devidamente calculados e projeções de pagamento. Seu gerente pode lhe ajudar nesta tarefa.
Para escapar das dívidas, é necessário ter informação (como as que você vai obter aqui), paciência (se não tem, trate de desenvolver esse atributo) e disciplina (vale a mesma recomendação do item anterior).

Família: solução ou problema?
Deixe seus parentes e amigos longe de suas dívidas. Pedir dinheiro emprestado a parentes é um erro comum que, em geral, além de não resolver o problema ainda cria mais um, o das brigas familiares.
Você deve, contudo, buscar apoio em seus filhos e mulher (ou marido). Este é um problema de todos. Reúna a família e exponha a real situação. Definam juntos quais os gastos cortar.

Considere:
• Saldar dívidas pode significar perda de capital e quem quer sair do vermelho deve estar preparado para isso. Enxugar contas e vender bens pode fazer parte do processo.
• Defina os gastos prioritários. Corte os gastos supérfluos e que não acrescentam nada aos seus objetivos de equilíbrio financeiro.
• Assim que perceber que terá problemas para continuar pagando uma dívida, procure imediata e diretamente o credor, informando sua situação. Essa medida evitará que sua dívida cresça muito.
• Mesmo endividado, você deve traçar metas: assim que liquidar uma dívida, comece a poupar para um determinado objetivo.
• Abra mão de uma coisa que deseje muito hoje, com o objetivo de equilibrar suas finanças e poder adquirir aquilo que quer no futuro.






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